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25 de mai. de 2013

Um dia como outro qualquer!


            As vezes a vida nos permite a chance de refazer tudo, recomeçar trilhando um novo caminho.                

          Apenas um detalhe fica a nosso critério  a CORAGEM, de encarar a nova oportunidade, zerar tudo, e recomeçar... 
          


23 de mai. de 2013

A Cômica vida de Dora (Lice?) em: O banheiro acústico!


           Olá pessoal,


          Quem já ficou super apertada para usar o banheiro vai entender muito bem a situação pela qual eu passei.

          Bom, lá fui eu para mais um dia de trabalho, não sabendo como ia conseguir cumprir com todos os compromissos assumidos para aquele dia.

         Só na parte da manhã eu tinha que ir visitar junto com a Carla (que é uma das responsáveis pela empresa que queria fazer uma premiação para os funcionários) seis espaços de eventos, e cada um ficava de um lado da cidade.

          A Carla é uma pessoa muito bacana, mas ela não tem paciência nenhuma, já tínhamos ido a quatro lugares e ela nem queria conhecer o lugar todo e já me falava que tinha detestado.

          No quinto local ela falou que até tinha gostado, mas que a cor do tapete do salão principal era muito feia, que ela gostaria que fosse de outra cor. Eu já estava morrendo de vontade de fazer xixi, mas como a Carla queria ir embora logo, eu pensei “A quando chegarmos no ultimo lugar eu uso o banheiro”

          Quando chegamos ao sexto e ultimo espaço a Carla olhou e disse que nem queria descer, que não tinha gostado da entrada. Nessa hora eu quase chorei pensei que minha bexiga ia explodir.

          Como não tinha muito que eu fazer, pois estava de carona com ela, acabei pedindo para ela me deixar ali perto do edifício da minha contadora, a final ia ter que passar lá mais tarde, já que eu estava ali perto e morrendo de vontade de usar o banheiro, nada melhor que adiantar.

          Me despedi trançando as pernas e subi os 13 andares no elevador. Elevador já demora, imagina quando você está quase fazendo xixi nas calças?! Parecia que o pessoal já sabia e começaram a apertar o botão em todos os andares o obrigando a parar.






          Quando por fim consegui chegar ao meu destino, fui à mesa da secretária e perguntei se poderia ir ao banheiro.

          A fajuta olhou bem para a minha cara e disse:

          - A vou ver se pode!

          Como assim ela ia ver se pode? Nunca vi a pessoa negar alguém de ir ao banheiro, na situação em que eu me encontrava eu ia fazer xixi lá mesmo no meio da recepção.

          Por sorte, a minha contadora Miriam apareceu e eu pedi para usar o banheiro rapidinho, e ela como é uma fofa, é claro que deixou, ainda falou que eu podia deixar minha bolsa e minha pasta lá na recepção que a Carina “vulgo secretária insuportável” olhava até eu voltar.

          Para ir ao banheiro lá, você anda pelo corredorzinho que fica do lado da mesa da secretária, abre a portinha e já cai no banheiro onde ficam as pias e os espelhos. E de frente ficam duas portas onde ficam as privadas.

          Já fui correndo e fechei a porta, mesmo estando hiper mega apertada me lembrei que é sempre bom olhar se tem papel, dei uma olhadinha e não tinha. Pensei “Nossa muita sorte eu ter olhado antes”, fechei o botão da calça e quando fui abrir a porta não consegui.

          Mexi a tranca de novo e nada, quando levantei o olhar, tinha uma plaquinha na porta “PORTA COM DEFEITO, NÃO FECHE”.

          Eu acabei caindo na risada, quem coloca uma plaquinha de porta com defeito, dentro da porta?!

          Pensei nas minhas possibilidades:

          1- Eu posso ficar aqui tentando abrir a porta e fazer xixi nas calças ou;

          2- Eu posso fazer xixi e depois vejo como consigo abrir a porta.

          Decidi pelo dois é claro, nem sei como minha bexiga agüentou todo esse tempo.

          Depois de resolvida minha necessidade fisiológica, fiquei pensando o que eu poderia usar para abrir a porta, já que deixei meu celular dentro da bolsa lá na recepção, ligar para alguém me salvar estava fora de cogitação. A maioria dos banheiros possuem aquelas portas mais levinhas e com uma abertura em baixo e outra em cima, mas essa não, ela não tinha abertura nenhuma e era de madeira mais grossa.

          Fiquei pensando no que eu poderia usar para me ajudar a abri-la, mas dentro do recinto não tinha nadinha.

          Por um milésimo de segundo pensei em pular a janelinha que tinha, mas logo me lembrei que eu estava no décimo terceiro andar e já imaginei a manchete no jornal “Moça fica presa no banheiro e salta para a morte”

          Não, eu definitivamente não queria morrer, então a solução era tentar abrir a porta de qualquer maneira.

          Primeiro tentei puxar, acho que fiquei uns 15 minutos tentando e nada. Eu já estava desesperada.                 No começo até achei engraçada a situação, mas depois de 15 minutos a graça tinha se evaporado.

          Pior que eu ainda tinha que voltar para a empresa e pelo tempo que eu estava tentando sair eu tinha certeza que já estava atrasada.

          Até que pensei “ Acho que vou bater na porta e alguém vai me ouvir e vir me resgatar.”







          No começo eu bati meio delicada, constrangida mesmo, mas depois de uns 10 minutos eu já estava batendo com as duas mãos, gritando e chutando a porta e nada, nem a porta se abriu e nem uma alma viva veio ver o que estava acontecendo.

          Aquele banheiro só podia ter isolamento acústico, não é possível!!

          Só sei que eu estava já de saco cheio, com a minha garganta doendo de gritar e com os ossinhos da minha mão todos doendo de tanto bater na porta, e decidir que eu tinha que sair.

          Juro que não sei como consegui, mas fiquei puxando e puxando e a porta finalmente se abriu. Acho que bati tanto nela que ela resolveu cooperar.

          Quando finalmente consegui me libertar, fiquei pensando qual seria a minha cara ao sair, acho que fiquei uns 30 minutos no banheiro e eu teria que sair de novo na recepção, tinha certeza que o pessoal devia estar achando que eu estava com diarréia para ficar todo aquele tempo no banheiro.

          Sai e lá sentada na mesa estava a Carina, que quando me viu ficou me olhando de maneira estranha. Agora pensando bem acho que ela sabia o que se passava e não quis ir me ajudar isso sim, porque gritei tanto que acredito que até o andar de baixo ouviu.

          Peguei minhas coisas e dei uma passadinha pela sala da Miriam para agradecer de novo os documentos e aproveitei e falei que era muita sacanagem a pessoa colocar uma plaquinha de banheiro quebrado dentro da porta.

          A Miriam caiu na risada e não acreditou que eu fiquei presa no banheiro todo aquele tempo!

          Pois é, nem eu acreditei! Agora toda vez que for a algum banheiro vou olhar primeiro atrás da porta antes de fechar.

          Bom e vocês já pagaram algum mico assim??


          Beijos Dora!

18 de mai. de 2013

Resenha Insana! Fiquei com seu número – Sophie Kinsella







Fiquei com seu número – Sophie Kinsella

                  O que você faria, se em um momento de crise roubassem o seu celular  e como por encanto, um aparelho novinho aparece jogado no lixo?
                   Ele está lá, brilhando diante dos seus olhos , parecendo ser a resposta  as suas preces?
                  A nossa heroína não tem dúvidas, ela pega o aparelho e o agarra com as duas mãos!
                  O problema é que trata-se de uma linha corporativa e o tal aparelho é de ninguém menos que o diretor de uma empresa super importante!
                  É nesse cenário que a espirituosa Poppy, noiva de Magnus, o gênio, conhece Sam, o executivo.
                  Poppy perde o anel de noivado, que para piorar um pouco mais, é uma joia de família, enquanto estava no restaurante do hotel, onde Sam tem uma reunião de negócios com executivos estrangeiros.
                  Ela é uma dessas mocinhas que conquistam nosso coração logo nas primeiras páginas.
                  As situações inusitadas e hilárias provocadas pelas boas intenções dela nos fazem rir e em algumas cenas, gargalhar (paguei um super king Kong no ônibus, abafa o caso...).
                  O livro é ótimo, dinâmico, engraçado, romântico e a autora não esqueceu daquela pitada de mistério que nos faz tentar descobrir quem é vilão, com um final perfeito para as românticas de plantão como eu.
                  Sabe aquele livro que te faz  suspirar após ler o último parágrafo? É esse.
                  Agora, é a vez de vocês suspirarem! 
                 Curtam um pouco da estória lendo esse trechinho que separei:
            
           (... — Sr. Yamasaki... — começo com hesitação no ritmo de “Single Ladies”. —
Sr. Yamasaki. Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki. — Balanço os quadris e os
ombros para ele exatamente como a Beyoncé.11 — Sr. Yamasaki, Sr.
Yamasaki.
Na verdade, isso é bem fácil. Não preciso de letra, posso ficar cantando “Sr.
Yamasaki” sem parar. Depois de um tempinho, alguns dos japoneses até
começam a cantar junto e a dar tapinhas nas costas do Sr. Yamasaki.
— Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki. Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki. — Levanto o
dedo e fico balançando para ele com uma piscadela. — Ooh-ooh-ooh... ooh-oohooh...
A música é ridiculamente contagiante. Todos os japoneses estão cantando agora, menos o Sr. Yamasaki, que está ali de pé com cara de satisfação. Um pessoal da conferência que estava por perto se juntou à cantoria e consigo ouvir um deles dizendo:
— Isso é um daqueles flash mobs?
— Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki... Onde você está? — murmuro
ao telefone, ainda sorrindo com alegria.
— Assistindo.
— O quê? — Eu levanto a cabeça e percorro o saguão com o olhar.
De repente, meu olhar se fixa num homem de pé sozinho, a uns 30 metros de
distância. Ele usa um terno escuro e tem cabelo preto e cheio, que está todo
bagunçado, além de estar com um telefone no ouvido. Mesmo de longe consigo perceber que está rindo.
— Há quanto tempo está aí? — pergunto, furiosa.
— Acabei de chegar. Não quis interromper. Ótimo trabalho, aliás —
acrescenta ele. — Acho que você convenceu Yamasaki a nosso favor nesse
momento.
— Obrigada — digo com sarcasmo. — Fico feliz em poder ajudar. Ele é todo
seu. — Faço uma reverência para o Sr. Yamasaki com um floreio, me viro e sigo rapidamente para uma saída, ignorando os gritos desapontados dos japoneses. Tenho coisas mais importantes com que me preocupar do que estranhos arrogantes e seus negócios idiotas.
— Espera! — A voz do homem me segue pelo aparelho. — O telefone. É da
minha assistente.
— Bom, então ela não deveria ter jogado o aparelho fora — respondo, empurrando as portas de vidro. — Achado não é roubado...)
                  
                    Beijos

                  Nina Reis


11 de mai. de 2013

Resenha Insana: O céu está em todo lugar - Jandy Nelson


             






          O livro O céu está em todo lugar é um livro diferente dos que eu estou acostumada a ler. Procuro ficar longe de tudo que possa me fazer chorar o máximo possível, gosto de pegar um livro que me faça rir, que me faça suspirar, então quando li a sinopse fiquei meio na dúvida se comprava ou não. No fim não resisti e comprei kkkk.
            Bom o livro começa um mês depois que a Bailey irmã da Lennie morreu. Lennie sempre viveu a sombra da irmã e agora ela precisa aprender a viver a própria vida.
            As duas viviam com a avó por parte de mãe e com o tio, pois a mãe delas foi embora quando as duas ainda eram pequenas. A Lennie sabe que tem que continuar, mas é muito difícil para ela olhar para o quarto e saber que a irmã dela não vai mais voltar.
            A Bailey tinha um namorado, o Toby, e ele não consegue aceitar muito bem a morte dela o que faz ele se aproximar da Lennie porque ela é a única que consegue entender o sofrimento dele. Eles estão tão confusos que precisam de qualquer coisa que acabe ou ao menos diminua a tristeza deles.
            A cada novo capitulo você vai vendo a Lennie voltar a viver. Ela volta para a escola e percebe que a vida não parou só porque ela estava triste e acaba tendo que voltar a sua rotina. Na aula de música ela conhece o Joe o menino novo que começou a escola enquanto ela não estava.
         O Joe é uma graça e adorei ver como ele com o seu jeitinho de ser ajuda a Lennie a ver que ela ainda está viva e que ela merece ser feliz.

           A Lennie tem uma pequena mania de escrever o que ela está sentindo em papel de bala, partituras, copos e vai deixando pelo caminho. ( E o que eu adorei, é que o que ela escreve é  mostrado ao longo do livro)


            Agora o problema é que o Toby que era namorado da Bailey acha que está gostando dela e ela se sente a maior das traidoras porque ela acha que ele é o único que realmente consegue entende-la, que realmente sabe como ela está se sentindo, mas ao mesmo tempo ela está gostando do Joe e tem medo de assim esquecer a irmã, e fica pensando será que ela pode ser feliz quando parte do mundo dela se foi?!
            Eu achei o livro encantador, mostra como podemos sim nos curar depois de perder alguém que amamos, que tudo faz parte de um processo que leva tempo e paciência.
            A e a capa do livro é linda, todinha texturizada e as letras do texto são em azul escuro.

Beijos Rafa.

9 de mai. de 2013

A Cômica vida de Dora (Lice?) em: O Celular amigo do peito!!!!!!!!!!




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O celular amigo do peito!


                  Quem nunca perdeu, ou melhor, achou que perdeu alguma coisa e no fim estava bem na cara, que levante a mão e saia correndo!
                  Eu perco tudo, só não perco a cabeça, pois ela ainda está grudada, se não tenho certeza que em vários dias eu estaria correndo pelo meu apartamento procurando por ela também, o que agora pensando bem seria um pouco estranho.
                  Não sei como, mas por mais que eu guarde as coisas simplesmente não as acho no momento em que preciso.
                  Já passei cada uma procurando pelo meu celular que vocês nem imaginam, mas acredito que a pior de todas foi hoje à tarde!
                  Coitado do seu Afonso, dono da Confeitaria!!
               Essa tarde estava morrendo de vontade de comer um doce, detesto quando fico assim, porque quando é um doce específico eu vou lá compro e pronto, mas quando é só doce... Acabo querendo um pouco de cada, e lá na Loja Tentações, bom posso dizer que faz jus ao nome.
                  Entrei pensando em não me demorar muito, se não a minha intenção de pegar um só doce iria pelo ralo, mas meu celular tocou e era uma das noivas das quais eu estava ajudando a organizar o casamento. Nem preciso dizer que ela estava com umas mil ideias e não teve jeito, tive que ir me sentar em uma das mesinhas que eles já colocaram estrategicamente para pessoas como eu ficar, sentir o cheirinho delicioso e querer comer a loja toda.
                  Já que não tinha mais jeito, pedi uma bomba de chocolate e um pavê de suspiro com morango, porque pelo jeito a conversa ia ser longa.
                  Bom depois que terminei de conversar e de comer essas delícias, sai correndo, pois ainda tinha que ir visitar um salão do outro lado da cidade.
                  Quando cheguei perto do carro lembrei que tinha que ligar para o meu assistente, fui procurar o celular e cadê??


                  Abri o carro e comecei a esvaziar a bolsa, tirei tudo, mas tudo mesmo e nada!

                  Pensei meu Deus e agora?! Minha vida toda está naquele aparelho. Como vou saber dos meus compromissos? Eu não sabia direito nem com ele por perto, agora então a situação piorou!
                  Até que me toquei que estava com ele dentro da loja, então só podia estar lá!
Coloquei tudo dentro da bolsa e voltei, fui até a mesa em que sentei e nada, dai perguntei ao seu Afonso se ele tinha visto algum celular, ou se algum funcionário dele tinha falado alguma coisa de um celular perdido.
                  Seu Afonso disse que não, mas parou a loja pedindo para os meninos ajudarem a procurar.
                  Esses meninos que trabalham para ele são uns fofos, pararam tudo e foram olhando pela loja, depois de uma meia hora vasculhando por todo lado, seu Afonso falou:
                  - Dora já sei! Está aqui meu telefone, liga para o seu e se ele tocar por aqui o encontramos.
                  Nossa porque eu não tinha pensado nisso antes?! Teria me economizado um belo tempo, um tempo que eu nem poderia ter perdido.
                  Peguei o aparelho e disquei meu número, de repente meu sutiã começou a vibrar e tocar!
                  Dei uma pequena olhada e dentro do meu sutiã estava o meu celular, minha cara caiu totalmente.


            Desliguei correndo o telefone, mas o pessoal já tinha reparado que havia tocado, e que estava ali perto, então começaram a olhar em volta.
                  Eu não sabia se ria ou se chorava, como ia contar para aquelas pessoas, tão solícitas ao me ajudaram, que o celular na verdade não estava perdido e pior ainda estava dentro do meu sutiã?!


                  Em uma das viagens que fiz, uma colega me ensinou a colocar o celular dentro do sutiã quando íamos a lugares meio... como posso dizer?! Lugares meio perigosos. Então usávamos uma blusa mais larguinha, ou colocávamos um casaco e íamos conhecer os lugares. Ela falava que se fossemos assaltadas ninguém ia verificar o nosso sutiã, bom nisso ela tinha razão, levaram nossas máquinas fotográficas, mas não nossos celulares.
                  Depois disso peguei essa mania, que minha mãe quase me desconjura quando vê!
                  Seu Afonso estava falando:
                  - Dora liga de novo que eu escutei uma musiquinha aqui perto.
                  Claro que escutou, está aqui no meu sutiã! Eu estava pensando em como sair dessa situação, quando o meu telefone começou a tocar novamente e detalhe, desta vez não era eu quem estava ligando!
                  Ele ficou mais de meia hora sem tocar e tinha que tocar logo agora? A ninguém merece!
                  Se ele tivesse tocado meia hora antes, teria me poupado toda essa situação constrangedora.
                  Não teve jeito, um dos meninos que estava ajudando na busca falou:
                  - A musica está vindo dela.
                  Eu só não desmaiei porque não ia adiantar e o celular ia continuar tocando! Tive que pegar ele do sutiã e atender. Minha cara estava mais vermelha que um tomate, porque estava sentindo meu rosto queimar, não na verdade acho que já era ferver.
                  E para completar era a Jacinta minha chefa, que estava no salão com a mulher me esperando! E já contei para vocês como ela é chata né?!
                  Queria um buraco como os de desenho animado para pular dentro e sumir. E aparecer de preferência em um lugar bem distante tanto da loja quanto da “Jacinta”.
                  Enquanto eu falava no celular, o pessoal já estava rindo e se perguntando o que mais eu guardava dentro do sutiã. Seu Afonso ficou quase roxo de tanto que ria. Pelo menos fiz o dia deles mais alegre!
                  Como não tinha mais o que fazer, agradeci, pedi desculpa pelo incômodo que causei e sai o mais rápido que consegui.


                  Pensando bem, acho que não foi totalmente perdida essa vergonha que passei, pois acredito que nunca mais consigo entrar lá, pelo menos vou ficar longe daquelas gostosuras!
                  Agora vou ter que achar outro lugar, claro que não vai ter as bombas iguais ao do seu Afonso, ou os pavês, ou as tortinhas de morango... Ah! mais vai ser o jeito. Eu posso pedir para o Léo ir comprar, mas pensando bem é melhor não, porque é capaz dele se juntar com o pessoal de lá para zoar com a minha cara.
                  Bom e vocês o que já fizeram atrás de alguma coisa não tão perdida?

Beijos Dora!