Fiquei com seu número – Sophie Kinsella
O que
você faria, se em um momento de crise roubassem o seu celular e como por encanto, um aparelho novinho
aparece jogado no lixo?
Ele está lá, brilhando diante dos seus olhos ,
parecendo ser a resposta as suas preces?
A
nossa heroína não tem dúvidas, ela pega o aparelho e o agarra com as duas mãos!
O
problema é que trata-se de uma linha corporativa e o tal aparelho é de ninguém menos
que o diretor de uma empresa super importante!
É
nesse cenário que a espirituosa Poppy, noiva de Magnus, o gênio, conhece Sam, o
executivo.
Poppy
perde o anel de noivado, que para piorar um pouco mais, é uma joia de família,
enquanto estava no restaurante do hotel, onde Sam tem uma reunião de negócios
com executivos estrangeiros.
Ela é
uma dessas mocinhas que conquistam nosso coração logo nas primeiras páginas.
As
situações inusitadas e hilárias provocadas pelas boas intenções dela nos fazem
rir e em algumas cenas, gargalhar (paguei um super king Kong no ônibus, abafa o
caso...).
O
livro é ótimo, dinâmico, engraçado, romântico e a autora não esqueceu daquela
pitada de mistério que nos faz tentar descobrir quem é vilão, com um final
perfeito para as românticas de plantão como eu.
Sabe
aquele livro que te faz suspirar após
ler o último parágrafo? É esse.
Agora,
é a vez de vocês suspirarem!
Curtam um pouco da estória lendo esse trechinho que separei:
(... — Sr. Yamasaki... — começo com hesitação no ritmo de “Single
Ladies”. —
Sr. Yamasaki. Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki. — Balanço os
quadris e os
ombros para ele exatamente como a Beyoncé.11 — Sr. Yamasaki,
Sr.
Yamasaki.
Na verdade, isso é bem fácil. Não preciso de letra, posso
ficar cantando “Sr.
Yamasaki” sem parar. Depois de um tempinho, alguns dos
japoneses até
começam a cantar junto e a dar tapinhas nas costas do Sr.
Yamasaki.
— Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki. Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki. —
Levanto o
dedo e fico balançando para ele com uma piscadela. —
Ooh-ooh-ooh... ooh-oohooh...
A música é ridiculamente contagiante. Todos os japoneses
estão cantando agora, menos o Sr. Yamasaki, que está ali de pé com cara de
satisfação. Um pessoal da conferência que estava por perto se juntou à cantoria
e consigo ouvir um deles dizendo:
— Isso é um daqueles flash mobs?
— Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki, Sr. Yamasaki... Onde você
está? — murmuro
ao telefone, ainda sorrindo com alegria.
— Assistindo.
— O quê? — Eu levanto a cabeça e percorro o saguão com o
olhar.
De repente, meu olhar se fixa num homem de pé sozinho, a uns
30 metros de
distância. Ele usa um terno escuro e tem cabelo preto e
cheio, que está todo
bagunçado, além de estar com um telefone no ouvido. Mesmo de
longe consigo perceber que está rindo.
— Há quanto tempo está aí? — pergunto, furiosa.
— Acabei de chegar. Não quis interromper. Ótimo trabalho,
aliás —
acrescenta ele. — Acho que você convenceu Yamasaki a nosso
favor nesse
momento.
— Obrigada — digo com sarcasmo. — Fico feliz em poder
ajudar. Ele é todo
seu. — Faço uma reverência para o Sr. Yamasaki com um
floreio, me viro e sigo rapidamente para uma saída, ignorando os gritos
desapontados dos japoneses. Tenho coisas mais importantes com que me preocupar
do que estranhos arrogantes e seus negócios idiotas.
— Espera! — A voz do homem me segue pelo aparelho. — O
telefone. É da
minha assistente.
— Bom, então ela não deveria ter jogado o aparelho fora —
respondo, empurrando as portas de vidro. — Achado não é roubado...)
Beijos
Nina
Reis
Fiquei com mais vontade ainda de ler esse livro agora :-)
ResponderExcluirEu garanto que vai amar Rafa!
ResponderExcluirKkkkk single lady, com Senhor Yamasaki é o O! kkkk esse livro deve ser muito engraçado, adorei a resenha Drika! Parabéns!
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